quarta-feira, outubro 26, 2005

 

EPIDEMIA DE MALÁRIA NO VALE DO JURUÁ

MALÁRIA ESTÁ FORA DE CONTROLE
- Esta é a conclusão mais acertada acerca do caso. Apesar das ações contra a peste serem incessantes, a malária não cede na região, sobretudo nos municípios de Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. O Coordenador do Programa Nacional de Combate à Malária, que ainda permanece em Cruzeiro do Sul, Dr. José Lázaro Ladislau, juntamente com as autoridades da área de saúde do município e Estado, trabalham para que novas ações sejam criadas para o combate da doença. Acredita-se que falta uma melhor articulação nas ações de combate à malária, como por exemplo, tanques de criação de peixes que foram abandonados por criadores continuam a ser foco do mosquito transmissor, já que o inseto prolifera em locais com água parada.
- Esse fator vem ocorrendo com a escassez dos peixes nos rios e lagos da região. Muitas pessoas fazem pequenos tanques em seus terrenos para a criação de peixes, criando assim um atrativo ambiente para o mosquito transmissor da malária. Outra ação que precisa ser trabalhada é um estudo da fórmula do preparo do inseticida, já que as borrifações são incessantes, mas aparentemente o veneno não está tendo a eficácia esperada. Um pequeno comentário: Há muito tempo que temos notícia de malária na Amazônia. Aqui na região do Juruá, passamos muitos anos sem que a doença nos afligisse, todavia nos últimos três anos temos convivido com um aumento expressivo de casos de malária, tendo notícia que há pessoa que já contraiu a doença pelo menos dezesseis vezes, o que não dá para duvidar, pois é comum encontrar pessoas que já contraíram a doença três, quatro ou cinco vezes.
- Não sei até onde isso é verdade, mas ouvi falar que o Governo Federal, por pressão de órgãos internacionais, baniu o antigo veneno usado no combate à malária, porque prejudicava os animais e as plantas. Muito bem, aqui cabe a velha expressão: “O povo que se dane”. Parafraseando a Bíblia, que diz que “o sábado foi criado por causa do homem e não o homem por causa do sábado”, podemos dizer sem medo de errar que “a natureza foi criada por causa do homem e não o homem por causa da natureza”. É hora de atitudes ousadas para proteger o patrimônio maior do país, que é o povo. Já chega de incompetência.

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