Diário do Juruá: 11/2006

segunda-feira, novembro 20, 2006

GUAJARÁ-AM

- O município de Guajará-AM, foi fundado no ano de 1989. Situado na microrregião do Juruá, na mesorregião do sudoeste amazonense, com uma área de 8.983,7 quilômetros quadrados, distante 1.474,3 quilômetros de Manaus, economicamente possui mais ligação com a região do vale do Juruá acreano, mais precisamente ao município de Cruzeiro do Sul. Isto acontece pelo fato de o município estar ligado por uma excelente rodovia (16 KM) ao citado município acreano.

- Com uma população estimada em cerca de 13.000 habitantes, quase equilibradamente distribuída entre a zona rural e urbana, a economia de Guajará se baseia na criação de gado bovino (grandes e pequenas fazendas), na agricultura, com pequenos produtores rurais, e na extração de madeira de lei. Durante o período da estiagem, chamado “verão”, a cidade recebe muitos visitantes, que freqüentam as belas praias do rio Juruá em frente à cidade.

- Recentemente, o governo do Amazonas investiu na construção de um hospital e diversas melhorias estruturais, provocando na cidade uma considerável melhoria na qualidade de vida do povo guajaraense. Abaixo, uma foto aérea, cortesia do comandante Renato, da Envira Táxi Aéreo, para o Diário do Juruá.

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sexta-feira, novembro 17, 2006

PERÍODO DE CHUVAS

- A partir do mês de Outubro, a BR364, trecho Sena Madureira/Cruzeiro do Sul, não ofereceu mais possibilidade de tráfego de veículos, devido ao início do período chamado “inverno” nesta região. Apenas o trecho Cruzeiro do Sul/Tarauacá/Feijó ainda permite o tráfego de veículos leves 4x4.

- Um mês após o fechamento da BR364, chegou a primeira enchente do Juruá, modificando a paisagem de toda a região, aumentando a oferta de peixes ao consumidor, e possibilitando a chegada de grandes balsas que abastecem os municípios da região do Juruá acreano com combustíveis, cimento e outros produtos industrializados.

- Outros tipos de produtos de grande consumo e curto prazo de validade, passaram a chegar por via aérea nas aeronaves da Varig Logística que retornou suas operações de carga para Cruzeiro do Sul. Este revezamento entre a BR364, o rio Juruá e as aeronaves cargueiras, como canais facilitadores para o abastecimento da região do Juruá, acaba criando diferentes tabelas de preços para os produtos consumidos pela população juruaense, cujo custo de vida aumenta durante os meses do período chuvoso, já que o frete aéreo é bem mais caro que o frete rodoviário.

- Infelizmente, no “verão” de 2006, muito pouco asfalto foi espalhado na BR364, trecho Cruzeiro/Tarauacá. O povo do Juruá continua sonhando com uma estrada asfaltada até a capital acreana, mas parece que o sonho ainda vai demorar bastante a se realizar. Abaixo fotos do rio Juruá e do porto improvisado em frente ao Mercado Municipal.

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domingo, novembro 05, 2006

MUSEU AEROESPACIAL DO RIO DE JANEIRO

- No ano do centenário do grande feito do brasileiro Alberto Santos Dumont o Diário do Juruá fez uma visita ao Museu Aeroespacial no Rio de Janeiro.

- A visita era para acontecer na quinta-feira, mas um pequeno atraso não permitiu que se chegasse cedo ao museu, e para uma visita como esta um dia inteiro é pouco. Deixamos então o passeio para o domingo.

- Na sexta fomos à Petrópolis, demos uma rápida passada na casa de Santos Dumont, porém não havíamos levado a câmera, a viagem foi decidida de última hora e a finalidade era fazer compras.

- No sábado, assistindo à tv globo, o jornal local informou que no domingo haveria uma programação especial no Museu Aeroespacial, com pára-quedistas do exército, apresentação de acrobacia aérea, caças, helicópteros, além da nossa conhecida esquadrilha da fumaça. Foi uma grande surpresa, uma vez que a programação especial coincidiu com o dia já marcado para nossa visita.

- De manhã cedo, às 9h30 o museu abre, fomos ansiosos conhecer a evolução da magnífica invenção de Santos Dumont.

- Logo na chegada, o que já era de se esperar, uma multidão compareceu para apreciar a apresentação em homenagem à Santos Dumont.

- A primeira aeronave já se encontra logo na entrada para a pista e em frente aos hangares onde ficam os aviões expostos. Enfileirados, um a um estão muitos aviões que se encontram em plena operação, todos ali para o deleite do público presente.

- São caças como o bombardeiro A-1 (também conhecido como AMX), F-5E, helicópteros, aviões de reconhecimento, de acrobacia, até avião de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro estava presente, este, inclusive, conforme tem noticiado a imprensa nacional nos últimos dias vitimou uma garota de 12 anos ao lançar água, para refrescar a multidão, numa altitude muito baixa, de uns 15 metros aproximadamente.

- O calor realmente era insuportável, providenciamos logo bastante água e compramos um chapéu igual ao de Santos Dumont, pois nos protegeria do sol muito forte daquele dia.

- Do lado de fora do Museu, na exposição comemorativa, vimos apresentação de helicópteros, decolaram e ficaram pairando a menos de 3 metros do chão, fizeram manobras sincronizadas rente ao solo, e esconderam-se atrás de árvores, tudo muito bem planejado e executado de forma perfeita, tudo muito bonito.

- Logo em seguida apareceu a esquadrilha da fumaça, um show que nós cruzeirenses já conhecemos, e que sem dúvidas é a prova de nossa competência como brasileiros, que quando queremos podemos ser os melhores até do mundo.

- Após isso vieram os pára-quedistas do exercito, um grupo chamado Parasar. Saltaram bem acima de nossas cabeças e vieram em queda livre até que surgiu o colorido do velame dos pára-quedas. Viu-se uma apresentação de precisão e beleza, os pára-quedistas, traziam bandeiras abaixo dos pés, um com a bandeira do grupo a que pertencia e outro com a bandeira do Brasil. A precisão é mesmo incrível, os paraquedistas pousavam suavemente em uma área demarcada do tamanho de uma toalha de mesa, e todos desciam lá dentro sem exceção.

- Após tudo isso uma apresentação de encher os olhos, uma mulher se prendeu em cima das asas e um bi-plano e este decolou para fazer acrobacias. Eram rasantes, todos com fumaça à exemplo da esquadrilha, o que ajudava a abrilhantar as façanhas daquela mulher e daquele piloto.

- Fazia algumas horas que lá estávamos e ainda sequer entráramos nos hangares para ver as aeronaves mais antigas e também às mais modernas, já que a Embraer como patrocinadora do museu aeroespacial também tem uma área destinada a apresentação de seus mais novos aviões.

- Logo na entrada dos hagares, há que se pagar R$ 2,00 pela visita, havia uma enorme fila, mas que andava rapidamente e em menos de 3 minutos já estávamos lá dentro.

- O primeiro avião que se vê é um T6 americano que era usado na esquadrilha da fumaça antes dos atuais Tucanos. Há, aiunda, várias salas com objetos relacionados a Santos Dumont. Muitas histórias e seus incríveis feitos.

- Enfim, há riquezas impressionantes naqueles hangares, só mesmo ao vivo e com bastante tempo para leitura e apreciação de todos os objetos e histórias que os cercam para que se possa ter a idéia do que este belo e bem cuidado museu pode proporcionar aos visitantes. Quem um dia puder vá conhecer, trata-se de um passeio inesquecível.

- Localizado na Avenida Marechal Fontenelle, 2000, é um programa recomendado para quem estiver no Rio de Janeiro, pois afinal de contas nem só de praia e bonitas paisagens é feita a cidade maravilhosa.

p.s.: o blogspot não tem permitido a postagem de muitas fotos, sempre ocorre um erro, dessa forma, as fotos serão publicadas posteriormente.

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